segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

BETTIE SERVEERT - Private Suit + TRESPASSERS WILLIAM - the natural order of things


Private Suit é um disco que, quando lançado, causou espanto até mesmo nos fãs do grupo, O Bettie Serveert que parecia tão alegre, tão festivo, como no anterior Dust Bunny, ora rebelde e angustiado, como em lamprey, agora mostrava-se intimista e depressivo. Hoje podemos dizer que Private Suit é uma jóia singular dentro da discografia da banda.
Formada em 1990, na cidade de Amsterdã, o Bettie Serveert tem como integrantes Carol Van Dijk ,(antes ruiva, agora loira)  Peter Visser , Herman Bunskoeke e Berend Dubbe.

O timbre da vocalista Carol Van Dijk (canadense radicada na holanda) dá um charme especial às canções, e em Private Suilt pelo menos quatro faixas são pequenos clássicos: "sower and seeds", "healer" "satisfied" e "unsound"














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Private Suit


TRESPASSERS WILLIAM - the natural order of things



Trespassers William. O vocal de Anna-Lynne Williams é sublime, desesperador, assim como as melodias da banda que parecem caminhar em direção a um drama épico. "Anchor" é o primeiro disco da banda, lançado pela Sonikwire Records, que posteriormente lançou "Different Stars" em 2002 e "Having" em 2006, sempre nesse mesmo tom, esse ano saiu The natural order of things, EP que traz cinco novas faixas e deixa um desejo ainda maior de ter em mãos um novo álbum completo.

Para quem está conhecendo o Trespaasers William, por aqui, através do blog, deixo o link para baixar o melhor de seus discos, o Diferent stars.






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Natural order of things

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Anchor (2002)


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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"É tudo verdade" (JOY DIVISION) e Yeasayer



Faz tempo que não escrevo nada por aqui, aos amigos me desculpem o sumiço repentino, mas final de ano se tornou pra mim um tanto corrido, fato que me traz isso, viagem de férias, festa de escolinha da Sarah, aniversário Gi, Natal, ano novo enfim né ... Final de ano é bacana mas da trabalho ...

Mas ontem parei um poco os afazeres free-lance e fui assistir um documentário sobre o Joy Divison no festival "É tudo verdade".

Não é um filme que passou no Festival do Rio, que chama-se "Controle".

Pode acreditar esse é realmente um documentário, com entrevistas, cenas da época e depoimentos.
Sinceramente é maravilhoso, pra quem gosta da banda vale muito, por várias razões.

Como dizem no filme, foi a primeira banda emergida do movimento punk a ir além do "fuck you".

O Joy Division dizia "I`m`fucked". E com estilo.

Ian Curtis no palco me fez repensar o impacto de uma performance ao vivo. O jeito que se comportava era uma declaração de intimidade com a platéia.

Para Ian não existia barrera alguma entre ele e o público. Entrava em transe enquanto deixava seus instintos mais malucos emergirem em forma de dança descontrolada. Quase um ataque.

Não se sabia se era mais um de seus ataques epiléticos ou uma coreografia.

Às vezes nem ele sabia. Sua voz peculiar é na verdade cheia de nuances, denunciava toda a melancolia de sua vida, que não era pouca.

Bipolar, teve que optar entre a esposa Deborah e a amante Annik, a banda e a família, a vida ou a morte.

Tomou a decisão que acabaria com todas as outras opções. Suicidou-se quando tinha 25 anos.

Que bom que sobrou o New Order, grupo que os três integrantes remascentes montaram e que toca até hoje.

Recomendo o filme, recomendo a banda. Recomendo tudo que como os dois, mostre o bem que há no mal. O sujo que há no limpo. O céu que há no inferno.

Trailer:


yeasayer

Sabe aquela banda que você descobre e fica se arrependendo de não ter conhecido antes? Pois aí vai uma. Provavelmente uma das coisas mais brilhantes que escutei nos últimos tempos.


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

DINOSAUR JR - farm




Muito bacana em eu fico orgulhoso de falar sobre o novo disco do DINOSAUR JR., depois de seis anos parados, lançaram o álbum Beyond em 2007, e retornam esse ano com Farm, disco que resgata a sonoridade única de J Mascis com todas suas caracteristicas essênciais, fieis ao que sempre foram, sem querer soar moderninhos ou eloquentes.

A sonoridade do grupo continua tão antipática para ouvidos mais imediatistas quanto o seu líder Mascis. Primeiro estranha-se, depois volta-se a estranhar. Há uma ilusão desagradável de semelhança excessiva entre as várias canções se o consumo for superficial. Mas a música do Dinosaur Jr continua a ser um mundo sensorial complexo onde vale a pena mergulhar os ouvidos, para gozar o frenetismo daquela máquina instrumental que devora qualquer coisa: os riffs das guitarras, o som sujo e sombrio que influenciou o grunge e a ternura melódica substituem-se de verso em verso.

Há aqueles regressos pesadões e burgueses que mancham com canções novas e medianas um passado que era sagrado (como os Jane's Addiction, Smashing Pumpkins); os que conseguem reativar o papel químico, com o profissionalismo exímio das melhores bandas de tributo, os espetáculos que davam há mais de vinte anos (como os Roxy Music e os Bauhaus); e os Dinosaur Jr que, caso quase único, lançam uma obra-prima na sua segunda vida.
Farm é um disco que vale tudo e mais um pouco.

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Farm











quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

MAVERICK

O grupo de RAP MAVERICK foi formado em Brasília no ano de 2007 pelos rappers Dimitri e Leo Nascimento.

A proposta é fazer um som sincero, que possa transformar idéias positivas e criativas em forma de rimas e poesias em música, cujo conteúdo possa de alguma forma tocar as pessoas que a escutarem e propagar os valores de não-discriminação, respeito ao próximo, valorização da família e o alerta aos jovens das conseqüências negativas e muitas vezes irreversíveis do caminho sem volta do mundo das drogas e do crime.

http://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=ddb755945e&view=att&th=1257b31a9258a8b6&attid=0.3&disp=inline&realattid=f_g328il822&zw

Os temas das músicas representam as idéias e experiências de vida dos rimadores, contando histórias reais e falando sobre temas diversos que vão do problema da violência, religião ao romance.

O MAVERICK é novato na cena do RAP nacional e pretende buscar seu espaço no meio cultural e divulgar seu trabalho, interagindo com outros grupos e fazendo apresentações. Atualmente o grupo conta também com a presença do cantor de R&B Handriell, que é conhecido no meio artístico devido às várias participações com grupos de RAP.

O grupo acabou de lançar na internet do seu primeiro CD, chamado “cada um com seus problemas”, com 12 músicas inéditas.




Este primeiro trabalho conta com a participação dos amigos X (ex Câmbio Negro), Handriell, MC Dyskreto, Freitas (vocalista da banda Etno) e DJ Leo (DF Zullu) nos toca-discos.



Em sua primeira apresentação ao vivo o MAVERICK venceu o II Festival de Música do Guará, em Brasília / DF na categoria melhor intérprete com a música própria “Algo mais” que já possui mais de 4 mil downloads da versão prévia no site do grupo:
http://www.maverickrap.com



 


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