O príncipe da música brasileira está de volta em sua melhor forma. Não, Ronnie Von não está lançando um disco novo repleto de temas psicodélicos como em A Máquina Voadora, de 1972. Mas, graças a jornalista Flávia Durante, o Tributo ao Ronnie Von já está online para ser gratuitamente baixado por qualquer um.
Flávia conheceu a obscura fase psicodélica de Ronnie quando a finada banda Video Hits apareceu com a regravação de “Silvia 20 Horas Domingo” em seu disco de estréia, em 1999. Apaixonada pelo príncipe desde então, teve a idéia de lançar um tributo assim que abriu uma comunidade homenageando o cantor no Orkut.
Finalmente pronto, o projeto já está disponível para download no sitewww.ronnievon.com. A idéia é mostrar ao público a rica e pouco conhecida fase psicodélica que Ronnie Von atravessou entre a década de 60 e 70. Para cobrir a tal fase, o tributo conta com dois volumes: um com músicas do clássico álbum lançado em 1968, e um outro com faixas entre 66 e 72.
O mais legal é que todas as 30 bandas são independentes e vêm de todos os cantos do país. De norte a sul, há nomes como os recifenses doRádio de Outono, os paulistanos doSkywalkerse Continental Combo, os gaúchosPlato Divorak& Clepsidra, os cariocas doCactus Creame os cearenses doTelerama, só pra citar alguns.
O site do tributo ainda conta com uma área reservada a depoimentos de vários admiradores e pessoas ligadas à importante carreira que teve Ronnie Von. Entre elas está o produtor Arnaldo Saccomani, que também é autor de grande parte das letras dessa fase.
O príncipe da música brasileira está de volta em sua melhor forma. Não, Ronnie Von não está lançando um disco novo repleto de temas psicodélicos como em A Máquina Voadora, de 1972. Mas, graças a jornalista Flávia Durante, o Tributo ao Ronnie Von já está online para ser gratuitamente baixado por qualquer um.
Flávia conheceu a obscura fase psicodélica de Ronnie quando a finada banda Video Hits apareceu com a regravação de “Silvia 20 Horas Domingo” em seu disco de estréia, em 1999. Apaixonada pelo príncipe desde então, teve a idéia de lançar um tributo assim que abriu uma comunidade homenageando o cantor no Orkut.
Finalmente pronto, o projeto já está disponível para download no sitewww.ronnievon.com. A idéia é mostrar ao público a rica e pouco conhecida fase psicodélica que Ronnie Von atravessou entre a década de 60 e 70. Para cobrir a tal fase, o tributo conta com dois volumes: um com músicas do clássico álbum lançado em 1968, e um outro com faixas entre 66 e 72.
O mais legal é que todas as 30 bandas são independentes e vêm de todos os cantos do país. De norte a sul, há nomes como os recifenses doRádio de Outono, os paulistanos doSkywalkerse Continental Combo, os gaúchosPlato Divorak& Clepsidra, os cariocas doCactus Creame os cearenses doTelerama, só pra citar alguns.
O site do tributo ainda conta com uma área reservada a depoimentos de vários admiradores e pessoas ligadas à importante carreira que teve Ronnie Von. Entre elas está o produtor Arnaldo Saccomani, que também é autor de grande parte das letras dessa fase.
Existem bandas que quando nos perguntam qual estilo ou que tipo de som toca, nos deixa sem resposta e acabamos dizendo algo como “misturado”. Coisa Linda Sound System é um bom exemplo disto. Não ter estilo definido não incomoda nem um pouco a banda, que acredita que mudanças de estilo são sempre bem vindas.
Não ter estilo definido não incomoda nem um pouco a banda, que acredita que mudanças de estilo são sempre bem vindas.
As mudanças não se prendem ao estilo apenas. Integrantes e inclusive o nome da banda sofreram alterações. Quando surgiu, em 2005, a banda nascia da extinta Mental, banda de rock de Marcelo Cabral. Com Aldo Jones (guitarra), André Meira (baixo) e Tido Morais (bateria) surgiu o Trio Coisa Linda, que era na verdade um quarteto.
O primeiro disco – Marcelo Cabral e Trio Coisa Linda – foi interpretado pela mídia com ares tropicalistas. Diria que misturado a esse tropicalismo tem um que de praieiro sem cair no que estamos acostumados a chamar de regional.
Após o primeiro disco, a banda passou por mudanças na formação e no nome. Trio Coisa Linda passou a se chamar Coisa Linda Sound System, e a contar com Aldo tocando guitarra, e com elementos eletrônicos inseridos por ele na música, além do baterista Rodrigo Peixe. A necessidade de um tecladista foi suprida com Dinho Zampier.
O segundo cd, Da Vida e do Mundo, já veio com o Coisa Linda Sound System e foi muito bem recebido não só pela crítica, mas pelo público em si. A divulgação também deslanchou no segundo disco e graças à internet, públicos dos mais diferentes lugares passaram a ouvir a banda. Só no Myspace são mais de 20.000 acessos, sem contar outras redes sociais.
Entre os shows, a banda lembra de um em especial: na Barra de São Miguel no Vila Niquim na alta temporada! O público era composto de famílias, a maioria com crianças, deu origem a uma versão ligtht do repertório, como uma espécie de acústico. E o resultado surpreendeu, não só agradou ao público, como enlouqueceu – no bom sentido – a criançada.
Coisa Linda Sound System – Marcando
E assim a Coisa Linda Sound System chega a seu mais novo disco “Rochedo de Penedo”, que traz como pano de fundo a paisagem que compreende a trajetória do rio São Francisco e a cidade de Penedo. Aliás, o próprio nome já vem de um ponto turístico da cidade.
Coisa Linda Sound System – O Ultimo dia do Rio
Apesar do tema girar em torno de um cenário regional, a banda garante que a temática não tornou o disco previsível. Pelo contrário, as canções estão tomadas de uma linguagem e sonoridade universal, mesclando as influências de cada integrante, sendo possível até mesmo reconhecer “assinatura e personalidade de cada músico” garantem.
Os projetos futuros da banda giram em torno de divulgar o cd e garantir a sustentabilidade da banda, como define Marcelo Cabral “Criar boas oportunidades para mostrar nosso som ao vivo para as pessoas. Fazer shows, divulgar Rochedo de Penedo, trabalhar, o de sempre. Fazer o que tem que ser feito. Acredito que um projeto importante é tornar a banda sustentável, o que não significa ficar rico e famoso, ou talvez nem viver de tocar, mas também não deixar de viver pra tocar. Mais ou menos isso”. .
Uma das coisas mais angustiantes nesses últimos anos eram (são) os e-mails recebidos de bandas buscando salvação na figura de um produtor/agente. Não me assombrava apenas a quantidade de mensagens que chegavam (e a real impossibilidade de respondê-las), mas, principalmente, o fato de não saber o que retornar à grande maioria das missivas de jovens artistas.
Me lembro de um telefonema em que um rapaz passou uns 20 minutos tentando me convencer a assumir a banda dele. Ao final da prosa, fui o mais sincera que pude: “Sabe tudo o que você acabou de me dizer? Por que você não liga nos lugares onde quer tocar e fala exatamente isso pros responsáveis pela agenda?”
Não há, meus caros, nenhum segredo absurdo em conseguir marcar shows. Tudo depende de uma equação relativamente simples: adequação da sua proposta artística à do local e disponibilidade de data. O que complica as coisas é que a oferta é maior do que a demanda: há mais artistas do que nunca hoje disputando espaço nos palcos (e na mídia).
Muitos acreditam que um produtor/agente tem poderes mágicos para resolver essa matemática. Sinto muito lhes informar que não é bem assim. E mais do que isso: produtores não são filantropos. Então, sabendo que os cachês de uma banda (nova e desconhecida) serão proporcionais a seu público, é natural que não se interessem.
Com tanta informação a solta por essa Internet doida, creio que qualquer artista hoje é capaz de começar a organizar sua carreira sozinho. O livro Música LTDA, de Leonardo Salazar, é de grande valia para entender melhor como uma banda pode funcionar. Lá o autor sugere que os integrantes dividam as funções (gravações, produção, divulgação, etc) entre si para que o trabalho renda. É a melhor forma de se começar, especialmente se considerarmos que no início nenhuma banda da lucro. Contratar um produtor, além do processo todo de encontrar alguém que acredite e decida apostar na sua música, gera um custo – a meu ver desnecessário neste primeiro momento, onde outros investimentos (como a gravação de um disco) são mais urgentes.
Pesquise onde bandas similares a sua costumam se apresentar. Frequente esses locais. Mostre não só a sua demo, mas que você está lá e quer participar. E saiba que, no começo, vão te chamar pra tocar de graça (ou quase isso) – e talvez seja interessante aceitar. Um artista, para chamar a atenção no mar de música nova que existe hoje, não depende só de um som inovador; precisa mostrar que tem público. Esse sim é o grande ponto para se ter algum sucesso: formar público.
Fábio A. Pereira, designer gráfico, Arte Finalista,
Músico.
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SIGNIFICADO TIMBRE NOISE
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Na ponta da língua | (tim.bre) Carimbo ou selo que identificam uma associação ou instituição. Qualidade que distingue um som, independentemente de sua altura ou intensidade.| (noise) alarido, barulho, som. 2 clamor, vozearia. 3 rumor. 4 escândalo. • vt+vi 1 fazer barulho. 2 falar muito. 3 propalar.